Glossário TDICs

Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação

Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio / Fiocruz

Hiperconectividade

O termo hiperconectividade foi cunhado inicialmente para descrever o estado de disponibilidade dos indivíduos para se comunicar a qualquer momento. (...) Há, nesse contexto, um fluxo contínuo de informações e massiva produção de dados. Quanto maior o número de dispositivos conectados, mais dados são produzidos. Não obstante, a hiperconectividade tem ainda como limitação o “mito do acesso”. Em outras palavras, enquanto parte da sociedade experimenta os efeitos da hiperconectividade, outra parte sequer possui acesso à internet e está excluída de todo esse processo.  

MAGRANI, E. A Internet das Coisas. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2018. 192 p.  

 

Esse termo possui alguns desdobramentos importantes. Podemos citar alguns deles: o conceito de always-on, estado em que as pessoas estão conectadas a todo o momento; a possibilidade de estar prontamente acessível (readily accessible); a riqueza de informações; a interatividade; e o armazenamento ininterrupto de dados (always recording). O termo hiperconectividade encontra-se hoje atrelado às comunicações entre indivíduos (person-to-person, P2P), indivíduos e máquina (human-to-machine, H2M) e entre máquinas (machine-to-machine, M2M) valendo-se, para tanto, de diferentes meios de comunicação. 

Por isso, o avanço da hiperconexão depende do aumento de dispositivos que enviam e recebem estas informações. Exemplos disto são os inúmeros wearables (tecnologias vestíveis) disponíveis no mercado e as várias opções de sensores utilizados no setor agrícola e nas indústrias cada vez mais automatizadas com componentes de IoT e de Inteligência Artificial (em inglês, Artificial Intelligence — AI), fenômeno que vem sendo denominado de “Indústria 4.0”.  

MAGRANI, E. Entre dados e robôs: ética e privacidade na era da hiperconectividade. 2. ed. - Porto Alegre: Arquipélago Editorial, 2019. 304 p